Um espaço para compartilhar ideias e informações sobre Educação Infantil

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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Uma mensagem para você!

Agradecemos por mais este ano que passamos juntos.

Sua parceria sempre será nossa maior alegria a comemorar!

Desejamos PAZ e muito SUCESSO!

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Férias: tempo de conviver!


As férias estão chegando. É um tempo de alegria, de brincadeira, de liberdade, que é muito importante para as crianças. Isso não quer dizer que acabou a participação da família. Ao contrário, é hora de pais e filhos aproveitarem o que viveram juntos ao longo do ano e fazer muito mais! 

Veja algumas dicas.

1. Nada de obrigações escolares. Férias são férias. Mas o prazer da aprendizagem independe da escola. Tenha certeza de que seu filho vai gostar muito se vocês lerem juntos, contarem histórias, produzirem desenhos, fizerem arte, muita arte a quatro mãos.
2. Embora muitas vezes os pais não tenham condições de conseguir conciliar suas férias com as dos filhos, vale a pena garantir que as crianças tenham uma vida diversificada em casa. Nada de só ligar a TV ou o videogame. Procure oferecer alternativas às crianças, deixando à sua disposição materiais para que explorem, brinquem, inventem. Não precisa ser algo sofisticado. Às vezes, caixas, papéis coloridos e outros materiais como os que elas utilizam na escola dão muito “pano pra manga”!
3. Quando sobrar um tempo livre, aproveite para propor alguns passeios culturais. Se você procurar se informar, há muitas alternativas (até mesmo gratuitas) em todas as cidades. Livrarias, teatros, exposições culturais, feiras e outras atividades ampliam o repertório da criança e fazem muita diferença, tenha certeza.
4. Estar ao ar livre também é bom. Mesmo quando o programa não é cultural, procure fazer passeios diferentes, em lugares não usuais. Às vezes, um passeio de trem, metrô ou ônibus, uma visita ao aeroporto ou outros espaços típicos da cidade são programas incríveis para os pequenos.
5. Aproveite o tempo com seus filhos para conversar, ouvir suas histórias, contar suas próprias histórias. O diálogo frequente entre pais e filhos constrói e reforça vínculos para a vida toda. Muitos assuntos que pensamos serem exclusivos dos adultos – como a rotina em nosso trabalho diário – interessam às crianças, que estão sempre curiosas em saber sobre como vivemos.
6. Se precisar de algumas ideias sobre o que fazer, a escola de seus filhos também pode ajudar. Converse com as professoras de sala sobre o que seus filhos aprenderam, sobre o que gostam particularmente de fazer. Certamente isso vai inspirar você a viver novas aventuras com as crianças, que nem dependem tanto de tempo e dinheiro assim. É questão de querer!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Arte é (também) Educação


Para os leigos, o trabalho com Arte na educação pode muitas vezes ser confundido com aulas sobre técnicas e o estudo das diferentes escolas estéticas. Essa é, porém, uma visão limitada e empobrecida do ensino de Artes. A expressão artística é marcada pela liberdade, pela inexistência de fronteiras, pela criatividade e pela experiência da beleza.
A proposta de Arte do Projeto Ciranda foi preparada pelos arte-educadores Pascoal Ferrari e Solange Utuari, pesquisadores, autores de materiais pedagógicos e professores de Arte do Ensino Superior (na Universidade Cruzeiro do Sul).
Nesta entrevista, Pascoal Ferrari fala do peso do eixo da Arte no Projeto Ciranda.



No Projeto Ciranda, Arte está no mesmo nível dos demais eixos?
Pascoal FerrariSem dúvida. Na Educação Infantil, em especial, o trabalho com Arte é fundamental, pela sua importância para o desenvolvimento da criança. A infância é caracterizada pela exploração do mundo, pela imaginação, pela ludicidade, pelo faz de conta. A Arte é uma linguagem de grande riqueza, que permite às crianças aprender e construir conceitos pelo perceber, pelo sentir, pelo refletir, pelo imaginar. Por meio da Arte, desenvolvemos um olhar mais sensível sobre o mundo, aprendemos a ver a realidade de uma forma mais crítica, com senso estético, e isso interfere na formação global do cidadão. Partimos do princípio de que a Arte é um direito do ser humano, tanto do ponto de vista do fazer artístico como do ponto de vista da apreciação artística.

As crianças trabalham com outras formas de expressão, além do desenho?
Pascoal Ferrari Sim. A proposta passa por todas as linguagens artísticas: pintura, desenho, teatro, teatro de sombras, fotografia, escultura, dança, música. Essa riqueza de estímulos sensoriais passa a fazer parte do repertório das crianças, que utilizam a visão, a fala, a audição. A questão corporal, por exemplo, é muito importante. A partir das artes cênicas conseguimos ter um contato mais próximo com o corpo do outro e com o nosso próprio corpo. Isso é fundamental para o desenvolvimento sadio.

Existe o preconceito segundo o qual a Arte é uma questão de dom. Isso é verdade?
Pascoal Ferrari Claro que não. Toda criança, aliás, todas as pessoas são capazes de aprender a se expressar por meio da Arte. Evidentemente, com crianças, partimos de uma abordagem mais livre, de expressão e exploração, que não se preocupa prematuramente com as técnicas. Os alunos tomam contato com os materiais, produzem suas próprias tintas e os recursos com os quais vão criar. A Arte é uma linguagem que permite à criança experimentar o faz de conta, o brincar, que também é seu direito assegurado.

Como as famílias e as crianças vêm recebendo a proposta de Arte do Ciranda?
Pascoal FerrariMuito bem. O material como um todo tem um impacto muito positivo. Pelos relatos que ouvimos, sabemos que as famílias percebem o envolvimento da criança, a felicidade delas quando desenvolvem as atividades, como elas constroem o conhecimento. A maioria dos pais reconhecem a importância da Arte, também. O interesse vem crescendo no Brasil, de forma clara. Basta ver as bienais, que estão sempre lotadas.

E os professores?
Pascoal FerrariOs professores também recebem tudo muito bem. Cabe lembrar que há uma formação específica para que os educadores trabalhem com o material. A expressão livre não significa um vale-tudo. Há uma abordagem teórica e uma metodologia precisa nesse trabalho, que parte de conceitos como nutrição estética, resumidamente a apreciação mediada de produções artísticas pelas crianças, e territórios da Arte. As crianças aprendem a perceber no mundo ao seu redor formas, cores, linhas, sons que incorporam em sua linguagem expressiva.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Mascotes do Ciranda: nós somos da sua turma!



Eles vão à sala de aula, participam das aprendizagens e descobertas, entram nas brincadeiras, visitam a casa de seus colegas, passeiam, participam das festas, atendem pelos mais diversos nomes, vivem espremidos entre abraços e beijos e não poderiam ser mais felizes. São os mascotes do Ciranda, que vêm fazendo um grande sucesso em todas as redes e escolas que adotam o Projeto.






A maioria dos professores, pais e alunos certamente conhece esses personagens, que fazem parte da rotina das crianças desde o primeiro momento do ano letivo. Quando as escolas recebem o conjunto de materiais relativos ao Projeto, chegam também os mascotes, que são “batizados” pelos alunos e assim começam a fazer parte das turmas.
A reação é imediata: as crianças se apropriam dos bonecos, que se tornam um vínculo concreto com todo o Projeto Ciranda. Na escola, há sequências didáticas que envolvem a presença dos mascotes. Os alunos passam, também, a levá-los para casa, em rodízio – e assim trazem para o ambiente familiar um símbolo importante que materializa o Projeto Ciranda dentro de casa.

Assim, brincando e aprendendo com os novos amigos, as crianças iniciam uma jornada diária de aventuras e descobertas, entre o mundo do faz de conta e a vida real.
Os mascotes representam, em muitos sentidos, os princípios da Educação Infantil nos quais o Mathema acredita: uma educação na qual o conhecimento anda de mãos dadas com um ambiente afetivo, com vínculos saudáveis, sempre em torno da ação fundamental da infância – o brincar.

PARA SABER MAIS, EM BREVE, NO SITE DO CIRANDA, www.colecaociranda.com.br, A PUBLICAÇÃO DE UM RELATO  SOBRE HISTÓRIA DE PARCERIAS. 

Quando os mascotes visitarem sua casa


Se seus filhos fazem parte do Projeto Ciranda, então é bastante provável que, em algum momento, eles levem para casa os mascotes de sala ou outros objetos da escola. Esta é uma excelente oportunidade para acompanhar o que vem acontecendo em sala de aula e interagir com as crianças. Aqui vão algumas dicas.

1. Faça da visita do mascote do Mathema um momento especial. Acompanhe a expectativa das crianças, entre na sua fantasia, ajude a criar um cenário que torne essa fantasia uma realidade para seus filhos.
2. Deixe que as crianças soltem a imaginação e entre na brincadeira. Se o mascote vai jantar, ponha um lugar para ele, por exemplo. Trate o mascote como um amigo da casa, pois assim o é para seu filho.
3. Aproveite a oportunidade para contar histórias, conversar com a criança e também para estimulá-la a escrever sobre a visita do mascote e a desenhar, expressando o que sente sobre essa experiência tão envolvente.
4. Os mascotes representam uma boa chance para que os pais conheçam mais sobre o Projeto Ciranda. A partir da visita, pergunte à criança sobre o que vem aprendendo e converse também com a professora sobre o trabalho realizado em sala.
5. Conte para seus fi lhos sobre os mascotes que já teve, sejam animais domésticos, bonecos ou objetos aos quais se afeiçoaram. Você verá que eles terão muito interesse em conhecer as histórias de quando era criança.
6. Aproveite a visita dos mascotes e crie com seu filho um mascote para ficar em casa e fazer parte de algumas histórias criadas por vocês...

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Dicas para os pais: como as crianças podem aprender mais sobre o mundo.



Boas ideias estão bem à mão!

No cotidiano, por todo o tempo vemos as crianças interessadas por objetos, brinquedos, recursos de expressão, animais... É possível olhar tudo isso também como formas de aprender mais sobre o mundo. Veja algumas dicas:

1. São muitas as situações em que as crianças podem observar e investigar ao ver ou manusear objetos, imagens, brinquedos, animais, plantas. Você pode deixar que isso aconteça livremente, ou participar. Tenha certeza de que seu filho gostará muito de tê-lo como companheiro na aventura do conhecimento.
2. Fazer uma boa pergunta ou mostrar interesse pelas perguntas da criança sem respondê-las de imediato são ações simples que permitem que seu filho aprenda a questionar e a confiar mais em sua própria forma de pensar.
3. Mostrar interesse significa, principalmente, ter uma atitude diferente. Não se trata de antecipar as respostas ou corrigir as explicações espontâneas da criança. Antes, é possível devolver a pergunta, com num diálogo verdadeiro, perguntando: “O que você acha?” ou “Por que você acha que isso acontece?”
4. Tenha sempre em mente que as crianças têm uma curiosidade profunda por todos os objetos que as cercam. Ao ver seu filho muito interessado, que tal “turbinar” esse interesse com boas perguntas sobre a sua origem e utilidade? Certamente você terá boas histórias para contar sobre as descobertas que fazia em sua infância.
5. Sem dúvida, as histórias que nós adultos vivemos em nossa infância interessam às crianças, que hoje não têm acesso a muitos recursos que utilizávamos até pela falta de brinquedos prontos. Uma boa ideia pode ser recriar, com as crianças, brinquedos de nossa época. Quanto aprendizado existe, por exemplo, em um carrinho de rolimã ou em uma pipa?
6. Aliás, outro foco de interesse grande das crianças em relação aos pais é seu trabalho. Certamente seu filho já lhe perguntou sobre o que você faz, que tipo de coisas usa. Pois, um dia, mostre a ele seus recursos que usa para trabalhar, como o faz e tente estabelecer relações com os materiais que os alunos usam em seu dia a dia.
7. Converse, converse muito com seus filhos. E lembre que eles não são adultos, gostam de repetir histórias e muitas vezes narram as coisas de um jeito meio aos saltos. Mas, mesmo assim, o estimule-o a conversar. Cada vez que uma criança conta uma história, funciona como se estivesse estudando, pois refaz em sua mente o que viveu.
8. Não estranhe se seu filho preferir um óculos velho ou outro objeto para brincar do que os brinquedos convencionais. Na cabeça das crianças, não existe distinção sobre o que é brinquedo e o que não. Por isso, antes de descartar objetos velhos ou quebrados, considere a hipótese de dá-los para seus filhos, se não forem perigosos ou inapropriados, claro.
9. Por fim, lembre-se de que é realmente muito importante que a criança tenha momentos de vida cultural fora da escola. Programe com frequência saídas com seus filhos para parques, exposições, cinemas, teatros, eventos culturais. Há muitas opções gratuitas, basta se informar.

Notícias fresquinhas: lançamento na, V SIPEM, de livro sobre Educação Matemática



Acontecendo nesse fim de mês -  28 a 31 de outubro de 2012 - em 
Petrópolis, Rio de janeiro, V SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA.
É nesse importante evento, em que pesquisadores brasileiros e estrangeiros partilham conhecimentos, contribuindo para o avanço das pesquisas em Educação Matemática, que está sendo lançado (hoje) o livro  

"A Matemática em sala de aula: reflexões e propostas para os anos iniciais do ensino fundamental". 

Organizadores: Katia Stocco Smole e Cristiano Alberto Muniz.
Autores de Capítulos: Gilda Guimarães, Joana Pereira Sandes, Kátia Stocco Smole, José Luiz Magalhães de Freitas, Luiz Carlos Pais, Maria da Conceição de Oliveira Malaspina, Marilena Bittar, Regina Andréa Fernandes Bonfim e Sandra Magina.

Porto Alegre, Penso, 2013.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

A criança e o brincar / O brincar e o pensamento


A aprendizagem que fica

Maria Ignez de Souza Vieira Diniz

Uma das fundadoras e coordenadora-geral do Grupo Mathema, Maria Ignez de Souza Vieira Diniz, é doutora em Matemática pela USP. Professora, pesquisadora, assessora, autora de livros didáticos, Maria Ignez nunca perdeu de vista a realidade das crianças e da sala de aula. Nesse texto, a coordenadora do Mathema  apresentar o tema dos materiais manipulativos. 


Este texto foi produzido especialmente para o Informativo Pais, uma iniciativa do CIRANDA.

A criança e o brincar
Brincar, brincar.... Na escola da Educação Infantil isso é mais que esperado! No começo da infância ter o espaço para correr, saltar, rodopiar, é encontrar a forma mais saudável e divertida para aprender a controlar esse corpo ainda em formação. Mas, e a mente? Ela também está em desenvolvimento.
Muitas vezes de forma inadequada, a escola separa o desenvolvimento do corpo do desenvolvimento da mente, criando momentos para a brincadeira em separado das aulas com atividades em papel para as crianças desenharem e depois escreverem.
Hoje sabemos que não existe essa separação corpo e mente. Eles desenvolvem-se juntos: um auxilia o outro e o desenvolvimento de um potencializa o do outro.
Sabemos também que as atividades em folhinhas com espaços para o aluno preencher ou desenhar são momentos finais de registro de aprendizagens, não sendo suficientes em si mesmas para gerar conhecimento no aluno. Por isso, o brincar se estende na forma de uso de recursos e materiais diversos para que os alunos pensem e aprendam a pensar.

Um exemplo
Vamos considerar o estudo dos animais. Uma forma para fazer esse estudo é apresentar às crianças figuras ou um vídeo com imagens de animais, falar sobre os animais de estimação dos alunos ou proporcionar uma visita ao zoológico.
Outra forma é levá-los para observar os bichos no pátio da escola, conversar sobre os insetos encontrados, separando-os de alguma forma: os que voam, os que rastejam, os que andam, os que saltam…
Depois, é possível fazer uma coleção de imagens com fotos, de diversas fontes, como revistas. E classificar e reclassificar a partir de diferentes critérios, para mostrar às crianças a diversidade de animais e iniciá-las em uma forma de pensar importante para aprender o que é a classificação – nesse caso, tendo os bichos como tema.
Imagine se, além disso tudo, os alunos puderem brincar de fazer os movimentos dos animais ou imitar seus sons, investigar o que comem e onde vivem, observar detalhes de um inseto ou de uma minhoca pegando ou olhando com uma lupa, ou ainda analisar uma obra de arte em que animais estão retratados, para depois desenhá-los em papel apenas para voltar a pensar sobre eles e não para fazer um “x” na figura correta. Os nomes dos bichos e sua escrita fazem parte da observação no pátio e da investigação a partir dos interesses das crianças e não vêm antes de tudo, como se faz tradicionalmente.
O brincar e o pensamento
Observe que não se trata de brincar livre como se faz fora das aulas e da escola, mas de um brincar que tem um objetivo relacionado ao pensamento. Nosso objetivo é desenvolver habilidades cognitivas como observar, investigar, resolver uma situação, usando o corpo como meio quando a criança tem em mãos objetos que podem ser manuseados ou animais verdadeiros em movimento.
No percurso dos alunos com o Ciranda eles vivenciam passeios pela escola e bairro, exploram o globo terrestre, fazem colagens, enchem e esvaziam canecas e potes, medem com pedaços de barbante, modelam com argila ou massinha, fazem com a professora receitas culinárias, montam quebra-cabeças, assistem a vídeos, veem imagens em livros ou cartazes, e muitas outras atividades em todas as disciplinas com os mais diversos recursos.
São recursos concretos pelo fato de serem próximos do aluno, sempre aliados a boas perguntas para que pela ação do corpo ao olhar, falar, sentir, sejam criadas oportunidades com muito sentido para a criança a fim de promover aprendizagem de fato. Aquela aprendizagem que fica e depois pode ser aperfeiçoada e transferida para outras situações.


domingo, 14 de outubro de 2012

Com muito orgulho, diga: eu sou PROFESSOR!


Para todos os professores e todas as professoras do CIRANDA, com o carinho de sempre da equipe do MATHEMA.

Juntos podemos sempre mais. 


sexta-feira, 12 de outubro de 2012

O DIREITO DE SER CRIANÇA

Desejar um FELIZ DIA DAS CRIANÇAS é agir, durante toda a sua infância, para garantir cuidados, afeto, saúde, educação e o direito incondicional de toda criança ser criança! 


quinta-feira, 11 de outubro de 2012

DICAS: Crie um ambiente alfabetizador também em casa



Não é apenas na escola que a criança precisa encontrar um ambiente rico para o aprendizado da leitura e
da escrita. Em casa isso é possível – até porque nesse campo a participação da família é fundamental para
as crianças. 


Veja algumas sugestões.




1. Não pense que os temas da leitura e escrita pertencem apenas ao universo escolar. Em casa, a todo o tempo, estamos em contato com a linguagem. Do mesmo modo, desde que nasce, a criança está em contato com a palavra
falada e escrita e apta a desenvolver suas próprias ideias de como funciona a língua.

2. Aproveite as situações mais cotidianas para envolver as crianças. Peça ajuda, por exemplo, para escrever a lista de supermercado, ler o título do filme que vão assistir na TV, os rótulos das embalagens. Embora não sejam situações de aprendizado formal, são muito significativas e levam a criança a pensar sobre a linguagem – e assim a aprimorála. Participar da vida familiar e sentir que confiam em sua capacidade também ajuda a elevar sua autoestima.

3. O estímulo à leitura é fundamental. Além de desenvolver a linguagem, o ato de ler desde cedo começa a formar um comportamento leitor. A criança cria hábitos, critérios e a leitura passa a fazer parte de sua vida.

4. Não se pode ter preconceitos quando o assunto é ler.  Deixe a criança ler o que preferir, inclusive gibis e outros textos. O importante é que a leitura seja incorporada em sua vida de maneira prazerosa e cotidiana.

5. Na hora de escolher um presente, não esqueça dos livros. As crianças precisam ser presenteadas com livros – tenha certeza de que vão adorar.

6. Isso vale também para os passeios. Hoje, há muitas livrarias onde as pessoas passam todo o dia, folheando os livros e outros materiais escritos. As crianças precisam passear em livrarias, sentirem-se à vontade nesse ambiente e escolher o que querem ler.

7. Claro: é importante que os pais leiam, também. O exemplo é fundamental nessa área. É importante que as crianças percebam o interesse dos adultos pela leitura de jornais e de outros tipos de texto.

8. A parceria entre a escola e a família torna coerentes os propósitos de educação das nossas crianças. Por isso, mesmo que você não seja um especialista, acompanhe o trabalho feito na escola e valorize as conquistas das crianças.

9. Converse muito com seu filho. A riqueza do diálogo em família é fundamental para o desenvolvimento da linguagem. Amplia o vocabulário e cria situações significativas de uso das palavras, estimulando a criança, qualquer que seja a sua idade.

10. Os adultos tendem a dar demasiada importância para a ortografia, pois em tempos passados isso era comum nas escolas. Saber escrever corretamente é importante, mas isso se dá em fases diferentes da formação escolar. Não se preocupe em corrigir os erros de escrita, nas produções infantis, o que pode desencorajar as crianças. O professor tem orientação sobre os momentos adequados para fazer essa intervenção.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

É saudável a criança explorar o ambiente? Sim! Mas, e a segurança, como fica?





Mexer, pular, experimentar... Esse é o movimento de uma criança em qualquer que seja o ambiente em que se encontre. Explorar o ambiente à sua volta faz parte do seu desenvolvimento e deve ser estimulado. 

No entanto, cuidado!  Pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde revela que cerca de 70% das quedas sofridas por crianças até os 9 anos de idade ocorrem nos ambientes do seu cotidiano.

A maior parte dos acidentes com crianças podem ser evitada com medidas simples de segurança. 

Você é cuidadoso(a). Ótimo! Mas não custa nada conferir os alertas e conselhos do INMETRO. Esse órgão criou algumas histórias em quadrinhos muito úteis para os familiares e professores dos pequenos. Basta clicar no site abaixo e conferir. 


Aproveite, também, para ter um olhar cuidadoso para os brinquedos apropriados a cada idade. Tudo isso você irá encontrar nessas apostilas. Uma forma divertida de ampliar seu conhecimento sobre a segurança das crianças. 

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Diário de bordo, cardápio, hora de estudos, portfólio...: UM RELATO DE PRÁTICA!


Meu nome é Alba. Sou professora da EMEB Professor Francisco Lírio de Almeida, escola pública do município de Jundiaí.
Desde o início da aplicação da proposta do material Ciranda tenho me empenhado em entender qual o caminho que foi percorrido para chegar à configuração atual da proposta.
De modo especial, desde o ano passado tenho feito isso com mais zelo, pois a minha Diretora Geralda faz a pós-graduação oferecida pelo Mathema e nos trouxe muito encantamento. Tanto ela como a coordenadora Fabíola se empenha em nos capacitar para uma aplicação mais acertada da proposta. Nossa escola cresceu muito e as professoras que procuraram abstrair todas as informações oferecidas pela gestão têm desenvolvido um bom trabalho. Eu me incluo nesse grupo.
Fiz um estudo aprofundado do livro do professor da Coleção CIRANDA e usei algumas etapas para concretizar esse estudo. Tracei todo o ano do grupo 5 (Educação Infantil – classe de 5 anos). Hoje estou com um grupo 4 (Educação Infantil – classe de 4 anos) para também percorrer da mesma forma. Então fica faltando apenas o grupo 3 que, de certa forma, tenho em mente a proposta devido as Horas de Estudo (tempo que a escola destina para estudo / formação dos professores) e entendimento de que a proposta não está fragmentada.
Os estudos e as discussões que fizeram a diferença foram: espaço e tempo; rotina; neurociência; oferta; identidade e autonomia; criança ativa; arte e brincar; trabalho coletivo; resolução de problemas e criatividade; seleção de informações e escolha; flexibilidade; cantos; portfólio; concepção de criança; concepção de educação; ampliar repertórios;  construir vocabulários; nutrição e  estética, dentre outros.
Nossas horas de estudo (HE) coletivas são riquíssimas de discussões acerca da proposta. Numa das HE eu apresentei o papel do professor com base na palestra de neurociência que nos foi oferecida pelo CIRANDA.
Acrescentam-se, ainda, estudos permanentes, em que se destacam:
O Vocabulário: estudo do vocabulário de cada área do conhecimento;
A vasta bibliografia oferecida pela gestão pedagógica da escola, voltada ao material CIRANDA;
O estudo das bibliografias anexas ao material;
Os Eixos de cada área do conhecimento;
 O estudo da apresentação de cada área do conhecimento trazida pelo livro do professor do material do CIRANDA;

Estudo do quadro das habilidades de cada área e dos conhecimentos e temas apresentados a cada mês, no livro do professor;
O estudo da interdisciplinaridade entre todas as áreas do conhecimento mês a mês.

Continuo estudando a proposta e construindo um olhar mais apurado em relação a cada item da linguagem oferecida pelo material Ciranda. Tenho profundo interesse em fazer a pós-graduação oferecida pelo Mathema. Aprecio a proposta e continuo me empenhando para melhor realizá-la.

A seguir, a Professora Alba compartilha algumas etapas sobre o estudo desenvolvido e comenta sua forma de registrar tais estudos e organizar a prática cotidiana junto aos seus alunos.  
LEIA ABAIXO.
Diário de bordo:
Cardápio: 
Lista de materiais:
Portfólio 
Rotina: 

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Dia das crianças e dia dos Professores 2012!

Chegou o período do ano que comemoramos com muita alegria, 
pois lembramos que o dia das crianças e o dia dos professores estão chegando.
Feriado!
Fim de semana prolongado!
Muitas festas!
Alegria! 
Mas o CIRANDA quer muito mais!

Para comemorar as datas, estaremos postando algumas contribuições para as escolas:

 relato de prática como exemplo de ações que são desenvolvidas nas escolas parceiras do CIRANDA;
 dicas de brincadeiras e brinquedos para alegrar e formar nossas crianças;
 textos e reflexões para estudo, pensando na formação do professor;
 álbum de registros fotográficos das crianças em processo de aprendizagem;
 relato de uma vivência com ciência interativa.

É o CIRANDA em mês de comemoração. 
SIGA O CIRANDA E FAÇA PARTE DESSA FESTA!

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Kátia Smole e Emília Cipriano agitando a Educação Infantil em





Conhecimento, alegria, reflexões, aprendizagem...  Esse foi o saldo do mês de agosto!

Palestras!
Prof. Dra. Kátia Stocco Smole - Escola Pinheiro - 25/08 
 Palestra: Caminhos a Percorrer na Educação Infantil.














Prof. Dra. Emília Cipriano - Colégio Arbos - 18/08
Palestra: Em nossas mãos o sentido da prática pedagógica de 0 a 6 anos. 























Oficinas!



Análise da proposta do Ciranda!




Muita organização e trabalho da equipe Mathema!














E o CIRANDA continua girando e agitando!