Uma das missões mais
importantes da escola, sem dúvida, é ensinar as crianças a ler e escrever. Porém,
há quem pense ainda que o trabalho de leitura e escrita se reduza ao uso de
cartilhas, em aulas de Língua Portuguesa, que começariam a partir do Ensino
Fundamental.
Nada disso. Formar
leitores e escritores é um desafio que envolve a escola inteira, em todas as
áreas e durante todo o tempo de permanência da criança no ambiente escolar.
Assim, em Matemática, em
Arte, Natureza, Sociedade, no trabalho com o Movimento ou mesmo na Linguagem
Oral e Escrita, as crianças devem ser convidadas a ouvir e a contar histórias,
recitar parlendas, ler ou registrar as regras de um jogo, ler notícias de
jornais, enfim, explorar a linguagem.
Afinal, o mundo real é
assim, não é? A palavra nunca aparece isolada, mas sempre em situações de uso.
Essa é a perspectiva
adotada pelo Ciranda. Ler e escrever é mais do que conhecer (às vezes, mecanicamente)
o código escrito (conhecendo as letras, unindo-as em sílabas, formando
palavras).
Muito mais do que isso,
trata-se de formar usuários da língua escrita, que veem sentido no aprendizado,
aprendem a se expressar e a participar da cultura escrita.
Por isso, com o Projeto
Ciranda a escola toda se torna um ambiente alfabetizador, ou seja, um espaço
onde se promove um conjunto de situações de usos reais da leitura e escrita na
quais as crianças têm a chance de participar.
Basta um exemplo simples: dentro
do Projeto Ciranda, as crianças participam de todas as oportunidades de
expressão – ajudam a escrever convites, registram os “combinados”, leem os
comunicados com os pais, enfim, compartilham do universo onde a palavra escrita
é a chave da compreensão.
Projeto Ciranda, uma
proposta para formar leitores do mundo!